POR FAVOR, NÃO MATEM OS VOSSOS FILHOS!
Assassinar os
próprios filhos ameaça tornar-se um crime vulgar e banal. Vivemos numa
sociedade corrupta, egoísta e desumanizada, onde a guerra económica despedaça
os direitos humanos.
Andamos
desorientados e perdidos, cegos e surdos, a lamber as nossas feridas como cães
maltratados. A Família, a verdadeira estrutura social, desaba como uma casa
podre e desfaz-se em escombros e pó.
As crianças são mais uns quantos números
desvalorizados, neste problema de raiz quadrada estúpida e errada.
Os
pais, os progenitores, transformaram-se em genitais e espermatozóides,
infecundos de sentimentos, que descartam os filhos com nojo, como se as
crianças fossem o peganhento esperma de um preservativo, que eles não tiveram a
sensibilidade e a inteligência de usar. Mentem, fogem, desaparecem, despedem-se
dos empregos para não pagar os alimentos aos filhos e não contribuírem
para a sua formação e educação. Vão para os tribunais discutir
questões mal resolvidas de sexo, cama e ódios da intimidade, ignorando a dor
desgraçada das crianças que geraram.
Dito tudo isto, vá lá, provem-me que o Amor não é apenas uma faca, um revólver,
uma cápsula de veneno, um fogo posto.
Provem-me que esta realidade é mentira, ou somente um devaneio diabólico
da minha imaginação, porque eu amo a minha Família e quero ser feliz.
Provem-se, amem-se, ou odeiem-se, mas, por favor, NÃO MATEM OS VOSSOS FILHOS!
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