Talvez
seja este o ângulo que vês da vida. Pequeno, apertado e sobretudo vazio. Onde
nem sequer o sol pode entrar, devido ao contorno da sombra alta dos muros. Mas
tu sabes que a órbita do teu olhar só depende da tua consciência. Se levantares
os olhos, avistarás imediatamente o céu apesar dele se encontrar a uma infinita
distância de ti. Então porque perdes de vista o que te está próximo? Neste
preciso momento, mesmo debaixo das tuas pestanas, a vida flui com todos os seus
contrastes. Se quiseres vivê-la, tens que ser mais observador e ter outra
atitude. A tua mulher, o teu marido, os teus filhos, a tua família, os teus
amigos, os que sofrem e os que riem, todos precisam que repares neles e os
vejas e te apercebas que eles são o verdadeiro significado da tua existência.
Ao ficares consciente da presença dos outros, ao fazeres algo em benefício
deles, a tua visão sobre o AMOR será mais ampla e ficarás livre da nesga do teu
egoísmo.
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