A NATUREZA
DO AMOR
Pousaste um beijo sobre os seus
lábios, feliz como um passarinho que bebe a sede na frescura de um riacho.
A tarde já fechava os olhos, deitando a cabeça na almofada da
noite, mas o dia nascia naquele preciso momento com a aurora do desejo.
Ele estendeu a ponte do braço, até
alcançar a distância do teu rosto e unir a margem dos dois corpos, com o afago
meigo de uma carícia.
O vento assobiava na folhagem das
árvores e tudo o mais era um eco profundo dos sentidos, no silêncio perfeito da
paisagem.
A erva era farta, verde e macia como
um colchão de sonhos, onde o homem e a mulher desejavam viver a emoção de amar-se.
As palavras estavam completamente nuas, quando os corpos se vestiram com a pele da paixão e se amaram, um por dentro do outro, a alma, os músculos e o carinho, como raízes, troncos e ramos, brotando da natureza do AMOR.
As palavras estavam completamente nuas, quando os corpos se vestiram com a pele da paixão e se amaram, um por dentro do outro, a alma, os músculos e o carinho, como raízes, troncos e ramos, brotando da natureza do AMOR.
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