Neste final de tarde em
que as pessoas correm atrás de uma existência demasiado rápida, efémera e sem
mistério algum, cansadas de tantas ilusões desfeitas. Neste final de tarde em
que o céu se rasga num habitual azul, sem sequer esboçar a surpresa de uma cor inesperada,
ocorre-me a lembrança e o sentimento de tudo o que representas para mim,
tornando insignificantes todas as coisas. Sem ti, certamente não sentiria a
beleza de viver e passaria o tempo numa ténue sobrevivência, sem apreender o
significado da dádiva, o mais íntimo valor da vida.
Quanto
vale o ser humano sem o AMOR? Poderia perguntar-te agora o óbvio, neste momento
em que a minha mão, longe do aconchego da tua, desliza preenchendo a solidão
com estas palavras para sentir que estamos juntos e que as escutas. Como numa
oração partilho assim contigo os meus pensamentos mais sinceros e deponho nas
tuas mãos, não uma flor, mas a certeza irrefutável de que te amo todos os dias,
sem necessitar de um qualquer dia especial, porque o AMOR é sempre constante
quando permanece o carinho, o respeito e a gratidão.
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