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quinta-feira, 26 de novembro de 2009


Depois de um percurso de anos a publicar textos, poemas e outros trabalhos literários e jornalísticos em vários jornais, revistas, panfletos e livros de colectâneas, eis que em Junho de 2008, decido lançar ao vento a semente da minha primeira lavra a solo; "É Tão Fácil Morrer". Um romance onde procuro sobretudo chocar os leitores com 5 histórias reais, que dão as mãos numa prece comum: sermos capazes de vencer o desamor, os maus-tratos e o incesto, com a importância consciente do nosso Amor.
Lançado pelas Edições Macaronésia, de Ponta Delgada, o livro teve a sua apresentação na Biblioteca pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada, no dia 27/06/2008, que se encontrava repleta, com a presença de muitos amigos, e com a cobertura da RTP Açores que fez a reportagem para o Telejornal.
Com a obra já disponível ao público, comecei a receber os ecos críticos acerca da mesma, por mail, telemóvel, telefone e pessoalmente. Do Brasil, da Noruega, de Cabo Verde, de Lisboa, do Porto, de Almeida, de Aveiro, de Rabo de Peixe, de Vila Franca do Campo, de Angra do Heroísmo, de Torres Vedras e de muitos outros lugares, as opiniões chegaram de repente e sem rodeios; "pornográfico", "forte de mais", "chocante", "sem esperança", "corajoso", "muito humano", "viciante", "uma metáfora cruel num excelente retrato da realidade da vida".
Aceitei todas as críticas com ternura. Não sei até se o termo carinho não seria o mais adequado, porque o escritor é sobretudo a sua mensagem, e sabê-la partilhada por tanta gente é como sentir-se acompanhado num enredo comum, de braço dado, protegendo as palavras do silêncio mesquinho da solidão.

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