Hoje vi um palhaço a passear na praia.
Talvez fosse apenas alguém que decidiu
mascarar-se de palhaço,
para fazer rir as ondas
e libertar-se do circo triste dos dias.
Vi-o e fiquei entusiasmado
com o seu riso exagerado,
desenhado a baton vermelho,
numa máscara feliz.
Por um breve momento
ele fez-me esquecer deste mundo sem rostos.
E ao afastar-se na miragem do areal
ele deixou-me lembranças e saudades,
daquele tempo simples dos palhaços de verdade,
que nos faziam rir
até soltarmos as mais sinceras lágrimas de alegria.
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