Quando
dissermos todas as coisas convictos da sinceridade, mesmo as palavras mais
simples e pequenas, sem receio do preconceito e daquilo que os outros possam
pensar delas. Quando perdermos a lembrança do significado do medo e não nos fecharmos dentro
das prisões de nós mesmos, poderemos então rebentar com as grades do silêncio e
sermos livres.
Por
enquanto lá fora grita e berra a violência, o mundo desfazendo-se num
palavreado inútil. As desculpas soam como trovões e por todo o lado a mentira
rompe os tímpanos das ruas, impiedosa como uma tempestade.
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