Apenas conhecemos duas
palavras que servem para juntar os corpos e os sentimentos, ou para lhes dar
significado: AMOR E SEXO. Mas não temos poder sobre elas. Não as podemos
controlar. Desconhecemos quando elas mentem ou dizem a verdade. Quando estão unidas
ou de costas voltadas. Quando nenhuma delas existe, apesar dos atos praticados.
Quando deixam de ser simplesmente palavras e passam a ser o sangue vivo dos
sentimentos.
Amor e sexo, tão
diferentes na língua quanto no corpo da grafia. A sua conjugação só pode ser
feita pelo simbolismo dos sentidos, pela sensibilidade das sensações e dos afetos.
Não sabemos qual o seu lugar na ordem das intenções: virá primeiro o sexo e
depois o Amor? Ou será o inverso? Poderá sobreviver o Amor sem sexo ou o sexo
sem Amor? Viverão em comum? Ou poderá nem sequer existir nenhum destes fatores
no coração de uma vida humana? Nem tão-somente no consciente ou subconsciente
do ser humano?
Provavelmente só cada
um poderá responder com a sua vida. Eu limito-me a responder com a minha e sei
que o sexo e o Amor condicionam o nosso dia-a-dia, transformam a sociedade,
viram os corpos do avesso e fazem-nos emocionar e sofrer toda a espécie de
distúrbios, de sensações e de sentimentos, sendo a alegria e a tristeza os
extremos dessa sensibilidade.
Talvez haja um “complexo do sexo” e um
“complexo do Amor”, ou apenas um complexo único que conjuga os dois? A única
certeza que possuo é que a vida é complexa, simplesmente porque nós somos tão
estupidamente complexos.
Alguns dos comentários dos leitores/seguidores no Google +, com os meus agradecimentos.
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