Não sei se foram os
caracóis das ondas despenteando o som da areia? O grito de uma criança
aventurando os pezinhos no arrepio do mar? Um cão que passou correndo sacudindo
do pelo as gotas salpicando sobre as minhas costas? Ou simplesmente o riso enternecido
dos namorados que sobre as toalhas se abraçavam felizes? Não sei qual deles teve o condão de me
despertar? Mas sei que ao abrir os olhos, naquela cortina indecisa do tempo entre
o sonho e a realidade, vi as tuas asas recortarem a praia e por breves momentos
senti que voava nas penas do vento, tão leve como se não tivesse corpo, a alma
tão livre e tão pura sentindo que não era humana e que somente como uma gaivota
podia alcançar o céu.
Fotografia de Daniel Santos Oliveira (meu filho de 14 anos).
Alguns comentários dos leitores/seguidores no Google+, com agradecimento.
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